As marchas da maconha foram legalizadas, que depois de vários conflitos como o que ocorreu em São Paulo que foi terrivelmente cessada depois de policiais enfrentarem o povo com bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha. Para poder ser legalizada e quase que trocada de nome para “ Passeata do direito de expressão”, e esse foi o argumento que convenceu os Ministro do Supremo Tribunal Federal e por unanimidade foi liberada a tal passeata do direito de expressão.
“Nada se revela mais nocivo e mais perigoso do que a pretensão do estado de reprimir a liberdade de expressão. O pensamento há de ser livre, sempre livre, permanentemente livre, essencialmente livre”, relata Celso de Mello, ministro do STF. Será mesmo que as pessoas tem esse direito de ser livre como falou o ministro, se fomos parar pra pensar nessa linda frase e voltar um pouco no tempo essa frase não se encaixaria, pois nas eleições de 2010 foi aprovada a lei nº 9.504/97 que proibia as emissoras de rádio e TV usarem "trucagem, montagem ou outros recursos de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradassem ou ridicularizassem candidatos, partidos ou coligações". Talvez a liberdade de expressão não seja livre, permanentemente livre e essencialmente livre e sim bem passageira. E aí essa tal de liberdade de expressão é mesmo livre ou como eu já tinha dito é passageira?
A liberdade de expressão é um termo filosófico muito usado pela imprensa na hora de defender o direito a dizer o que quer. A liberdade aqui não é fazer o que quer ou dizer como quer. A liberdade é uma necessidade de todos os lados poderem dizer o que acha sobre o assunto. Proibir é uma imaturidade dos orgãos reguladores. Marchem, marchemos...
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